O Laboratório de Ecologia e Ecotoxicologia de Solos (LECOTOX), coordenado pelo prof. Ricardo Cesar, se dedica basicamente (i) ao estudo do comportamento biogeoquímico e da distribuição espacial de contaminantes em ecossistemas terrestres e aquáticos; e (ii) à avaliação dos efeitos nocivos de poluentes sobre a saúde da flora e fauna, com ênfase nos invertebrados de solo. Atualmente, o LECOTOX tem capacidade para realizar ensaios ecotoxicológicos com oligoquetas edáficos (minhocas) e colêmbolos (artrópodes de mesofauna de solo).
A avaliação e o zoneamento de risco à saúde humana por exposição a poluentes ambientais é também outra linha desenvolvida no LECOTOX. A estimativa numérica do risco é baseada na concentração do contaminante no meio abiótico, nas vias de exposição humana consideradas, duração e frequência exposição, especificidades biológicas do indivíduo e comparação com doses consagradas de referência toxicológica. As informações supracitadas subsidiam a hierarquização de áreas críticas para remediação, a gestão de custos ambientais e a indicação de receptores ecológicos a serem prioritariamente protegidos. Este tipo de informação é fundamental ao ordenamento sustentável do território e oferece suporte efetivo à tomada de decisão em medidas de saúde pública e de controle da poluição ambiental.
Veja recente reportagem ao Jornal Extra sobre aplicação da pesquisa à Baía de Guanabara.
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